segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Des-afetos.

E, certa vez, disse ele ao garoto de mãos encabuladas:

-- Quem tu conheces que, após curar suas mazelas, permanece no hospital?

Bolereando



Parece que é isso
o samba não tem mais chamego.
E, continuo desse lado de cá
a chorar por lá.

Deixa que meus olhos trabalhem
te olhem.
Respeite ou tenha dó
deixe que te adorem.

Seguindo neste compasso
sentindo meu triste olhar
revelar esse pesar.
hei de desvelar esse encanto.

Sinta! Esses olhos tristes
revelam um pesar.
Hoje tanta alegria
não se faz neste lugar.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mia cadenza.


Sigo daqui rumo a não sei bem onde, trilhando caminhos construídos com tijolos de diversos tons e cores.
Sigo a deparar-me com inspirações nesse meu trajeto, cunhado não sei de que forma, não sei por quais motivos.
Acordo pela manhã, ouço a billie, um gole e um trago. Muitas caixas arrumei nesses últimos meses, no fim já nem ligava pra fita crepe. Agora?! Agora sinto começando mais uma vez uma estória num outro cantinho. O jambeiro agora fica na casa do vizinho, mas em meu quintal tenho uma vasta floresta de mamonas, e uma população considerável de aranhas.
Certa vez, em um período de dois dias enrosquei-me em duas teias. Quiçá uma aranhinha no bicho pra me dar sorte.
Por enquanto as caixas continuam empilhadas, mas sinto alegria em estar começando novamente e mais uma vez (redundância?!).